19 Dezembro 2023

“A Minha Casinha”, um filme português sobre portugueses, foi a primeira obra nacional a ser premiada na categoria Prémio do Público no Festival de Cinema de Austin. Apaixonou os críticos americanos pelo retrato tão humano que pinta, mas também pela forma natural como levou tradições, sons e paisagens de Baião, no Douro.

Este filme que diz ser “feito para portugueses” e que nos recorda tantas das nossas tradições e particularidades, conta-nos, ao longo de um ano, a história de um casal e dos seus dois filhos que vivem no interior de Portugal.  Tudo muda quando um filho vai para a universidade, mais ainda quando a mudança implica outro país. As pessoas mudam, crescem, mães e pais tentam adaptar-se ao ninho vazio, mas todos sentem o peso do primeiro adeus. É sobre estas dinâmicas familiares e os desafios de crescer e envelhecer que nos fala este filme que retrata a realidade de muitas famílias portuguesas do século XXI, que veem os filhos a sair para estudar na universidade, investindo nos seus próprios sonhos longe do lar.

“A Minha Casinha” tem como cenário as lindíssimas paisagens do Douro… e como banda sonora músicas de Maro, Quinta do Bill, Xutos e Pontapés e não só.

Escrito e realizado por António Sequeira, “A Minha Casinha” conta com um elenco excelente, com Beatriz Frazão (Morangos com Açúcar, Conta-me como Foi), Elsa Valentim (A Série, Praxx), Miguel Frazão (Pôr do Sol; Salgueiro Maia – O Implicado) e Salvador Gil (Um Filme em Forma de Assim). Participações especiais de Sara Barradas e Ricardo de Sá.

 

Filme cinematografado na vila de Baião, Douro, realizado por António Sequeira, é um bom exemplo de produção independente. Parece ingénuo, porque é um “feel good movie”, é para sairmos bem dispostos da sala de cinema, apesar de ter coisas importantes para dizer.

Estreou esta quinta-feira nas salas. É português. Convidámo-lo a conhecer.